terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Dia Mundial na Luta Contra a AIDS

Uma pesquisa divulgada hoje mostrou que as pessoas que possuem AIDS sofrem muito mais com fatores ligados à vivência social do que, de fato, as complicações da doença. Hoje, no Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, pessoas em todo o globo relembram os soropositivos e fazem campanhas contra o preconceito.

A data existe desde 1987, com o laço vermelho que simboliza a solidariedade e o comprometimento na campanha.


Aids
no Brasil


O boletim Epidemiológico Aids/DST 2008 mostra que, de 1980 a junho de 2008, foram registrados 506.499 casos de aids no Brasil. Durante esses anos, houveram 205.409 mortes em decorrência doença.

Os números de mortes decorrentes da doença, no período analisado pelo boletim, totalizaram 205.409 casos.
A aids é considerada estável no País, porém em patamares altos. “A taxa de incidência está estabilizada num patamar alto. O Brasil tem um programa de acesso universal, expresso na melhoria da sobrevida e de intensificação das ações de prevenção de novas infecções. O grande desafio hoje é identificar onde estão acontecendo os novos casos”, afirmou a diretora do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério, Mariângela Simão.

Segundo os dados do boletim, a região Sudeste é a que apresenta o maior número de casos – 60,4% (305.725 ocorrências). Em seguida vem a região Sul, com 18,9% (95.552), depois o Nordeste com 11,5% (58.348), o Centro-Oeste com 5,7% (28.719) e o Norte com 3,6% (18.155).

Homens x mulheres

Também foi verificado a aproximação entre o número de homens e mulheres infectadas. Até junho de 2008 foram identificados 333.485 (66%) casos de aids em homens e 172.995 (34%) em mulheres.
A avaliação mostra que em 1986 eram 15 casos de homens infectados pela doença para uma mulher. A partir de 2000, houve um grande aumento nos casos identificados em mulheres. Para 15 homens infectados existem 10 mulheres.

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